A hipnose existe há várias civilizações, como os hebreus, astecas, gregos, romanos, era egípcia e até índios americanos.

Mas a hipnose começou a ser estudada cientificamente em meados de 1780.

Curiosidade: desde o século XIX, um grande médico cirurgião James Esdaile (1808-1868), utilizou a (hipnoanalgesia), para realizar aproximadamente 3000 ( três mil) cirurgias - todas devidamente catalogadas, sem a necessidade de anestésicos químicos. Pioneiro na luta pelo reconhecimento da hipnose como coadjuvante valioso da cirurgia.

Em Calcutá, realizou milhares de intervenções cirúrgicas leves e centenas de operações profundas, inclusive dezenove amputações apenas sob o efeito da anestesia hipnótica.

Arnoud e Cristina, ao longo destes anos vem buscando seus conhecimentos com foco acadêmico, com enfase nos "porques" de cada coisa, sempre conectados com experiências e explicações científicas.

E hoje, mesmo com todo conhecimento técnico e de grandes nomes da história, entendem a conclusão, de que tentarmos definir "quem começou a hipnose", é pura pretensão.

Pois partimos do pressuposto, que a hipnose, não tem temporalidade. É uma condição Nata, é uma característica do Cérebro Humano, sempre existiu e faz parte do Ser Humano.

Podemos estar hipnotizados a todo momento, assistindo um filme, lendo um livro, dirigindo em transito intenso, andando de bicicleta, desde participando de uma maratona a um simples bate-papo com um amigo.

Não é um estado de sono, não necessariamente precisa estar de olhos fechados, relaxar e nem usar técnicas de indução hipnótica.

A hipnose, acontece naturalmente.

No nosso aparelho psíquico, uma forma simples para definirmos a hipnose é "(Estado Alterado de Consciência)", é basicamente Imaginação e Foco.

Com isso resumimos, que o Elemento mais importante na terapia com a hipnose é a Mente Subconsciente, a definição, tarefas da mente, o que contém nela e como acessá-la para mudança, gerando assim uma reeducação emocional do subconsciente.

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BRASIL X HIPNOSE

A primeira aparição pública de hipnólogos brasileiros, foi no Congresso Internacional de Hipnose em Paris no ano de 1889, voltado a área terapêutica, onde havia 223 especialistas da área e de 23 países. Dentre esses, dois eram médicos brasileiros do Rio de Janeiro.

No Governo do então Presidente Janio Quadros ( 1961), a hipnose, foi proibida por mais ou menos 30 anos, fazendo assim um atraso no desenvolvimento e pequisa.

Depois , na época da ditadura, os militares tentaram usar a hipnose para colher informações, e a única descoberta, foi que a hipnose não obriga ninguém a fazer o que não quer.

Para se ter uma ideia, o Conselho Regional de Psicologia, reconhece e aprova a hipnose no Brasil somente na década de 2000. Com isso, mesmo com o avanço da Neurociência, tantos estudos voltados a área, face a diversos fatores que geraram tantos atrasos no Brasil com relação a visão da prática hipnótica, juntou-se também popularmente e infelizmente o esteriótipo e a visão da hipnose de palco, de rua, consequentemente criando vários mitos com relação ao assunto,( e por se tratar de um dos países mais religiosos do mundo), também tivemos a visão equivocada associada a religião, controle, etc, onde realmente por falta de conhecimento geraram crenças limitantes culturais e religiosas, abordaremos abaixo algumas delas, em Dúvidas Frequentes.

E quando falamos então em hipnose Clinica, importante salientar " Se existe um sintoma, existe uma causa". Neste contexto com conhecimento em vários estudos científicos é percebido e comprovado a eficácia das técnicas hipnóticas, como ferramentas terapêuticas em diversos tratamentos de problemas psicossomáticos e no controle da dor por exemplo.

Vale ressaltar que nenhum hipnoterapeuta, alega cura, garantias, ou diagnosticam nenhum tipo de doença ou enfermidade e tão pouco substitui uma consulta médica apropriada, pois um profissional em hipnoterapia jamais poderá orientar a começar ou parar de tomar medicamentos que um médico prescrever.
Dúvidas sempre consulte seu médico.

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